A vitamina D é a famosa “vitamina do sol”. Você já ouviu falar da “vitamina do sol”? Ela é assim carinhosamente chamada com todo sentido porque sua produção ocorre na pele a partir da exposição ao sol.
Seu nome científico é interessante: 25 hidroxivitamina D. Apesar de se chamar vitamina, ela é mais especial pois se trata de um hormônio, e tem muitas funções importantes para a saúde como poderemos conferir a seguir.
A principal fonte de vitamina D para o ser humano é a exposição ao sol. Isso mesmo, os raios solares em contato com a pele estimulam a sua produção de forma natural e muito eficaz.
Alguns alimentos contêm vitamina D como peixes de águas profundas, gema de ovo e fígado bovino, porém as quantidades são modestas.
Portanto, se você é daquelas pessoas que evita o sol a todo momento, repense. O sol vai além de bronzear ou secar roupas. Se tiver oportunidade pegue sol pela manha até as 10 horas e ao fim do dia após as 16 horas, quando os riscos são menores.
A vitamina D serve principalmente para agir no intestino na absorção de cálcio controlando os níveis de cálcio e fósforo no sangue, e para a mineralização dos ossos e formação de ossos saudáveis.
Portanto, sua principal função é na manutenção da saúde óssea, desde a nascimento até a idade avançada. Além disso, a vitamina D também age para manutenção dos músculos saudáveis e no sistema imunológico.
Em relação à imunidade, há evidências científicas do aumento do risco de infecções e infecções mais graves quando há deficiência de vitamina D. Esse fato foi observado e amplamente divulgado durante a pandemia do covid-19.
Foi uma época de grande uso de suplementação de vitamina D pelo temor das pessoas de doença grave, mas infelizmente muitos casos sem recomendação médica com riscos para a saúde.
Outras consequências possíveis para saúde estão em investigação, mas ainda não tem consenso e comprovação como redução do risco de câncer, emagrecimento, transtornos de humor, doenças cardiovasculares, metabólicas e neurológicas.
A falta de uma pequena vitamina pode trazer grandes estragos. Na infância, quando há deficiência de vitamina D, ocorre prejuízo da mineralização óssea com formação de ossos fracos e quebradiços. É a doença chamada raquitismo.
Nos adultos, essa alteração na mineralização também pode ocorrer e se chama osteomalácia.
A deficiência de vitamina D é a doença causada pela falta de níveis adequados de vitamina D no organismo. Pode causar dificuldade na absorção de cálcio e, consequentemente, alteração na estrutura dos ossos e risco de osteoporose e fratura.
Além disso, a falta de vitamina D pode causar cansaço, fadiga, queda de cabelos, fragilidade nas unhas, fraqueza muscular e risco aumentado de infecções mais graves. Por isso não podemos subestimar o poder desse nutriente.
Chamamos de deficiência quando os níveis no sangue da 25 hidroxivitamina D estão abaixo de 20 ng/ml. Quando está entre 20 e 30 ng/ml também não está adequada, sendo chamado de insuficiência.
Para a maioria das pessoas os níveis ótimos são entre 40 e 60 ng/ml, mas isso só deve ser individualizado para cada paciente por um médico. Níveis muito altos são muito perigosos, principalmente acima de 100 ng/ml, levando a intoxicação e risco de complicações graves.
Recomenda-se a dosagem de vitamina D em pessoas com risco de deficiência. As principais situações são:
Existem fatores individuais que também levam a redução da produção de vitamina D como raça, pigmentação da pele e idade.
Alguns medicamentos como anticonvulsivantes e antirretrovirais podem causar menor produção de vitamina D ativa. Assim, todos esses e outros fatores passam por avaliação do médico durante a investigação.
Não se indica a realização de exame de rotina como rastreamento para todas as pessoas, a não ser que haja indicação por critérios clínicos.
A vitamina D está presente em pequena quantidade em alguns tipos de alimentos. Assim, é interessante aumentar a quantidade deles como ovo, fígado e peixes. Tente incluir mais esses alimentos nas suas receitas e aproveite esse valor nutricional interessante.
A melhor forma de adquirir naturalmente a vitamina D é através da exposição da pele ao sol.
Assim, tomar sol cerca de 10 a 20 minutos por dia nos horários mais seguros como antes das 10:00 da manhã e após as 16:00 da tarde. Você pode reservar um tempo para isso se tiver disponibilidade ou ainda aproveitar os momentos por exemplo no carro, colocando o braço um pouco para fora da janela.
Ou ainda no tempo de regar as plantas, ou brincar com crianças e animais de estimação no quintal. Se ainda assim não for possível, também se pode adquirir a vitamina D artificialmente através da reposição com medicamento.
A reposição mais recomendada é com a vitamina D3 pela disponibilidade de apresentações seguras na indústria farmacêutica, uso amplo em estudos clínicos e efetividade na elevação dos níveis de vitamina D no sangue.
A dose necessária varia de indivíduo para indivíduo, sendo maior em quanto maior a idade e em alguns tipos de problemas de saúde. A dose ideal deve ser avaliada em consulta médica e guiada pelo exame de sangue chamado 25 hidroxivitamina D.
Para a maioria das pessoas a dose de 1.000UI por dia ou 7.000UI por semana é adequada e segura. Em casos graves de deficiência pode-se usar a dose de ataque de 50.000UI por semana por cerca de 2 meses.
Para produção e ação adequada da vitamina D, ela passa por processos no organismo até adquirir forma ativa e agir nos seus receptores levando a seus efeitos benéficos.
Primeiramente ela passa por uma conversão no fígado, na qual o colecalciferol é convertido em calcifediol. Depois disso, passa por outra conversão nos rins, e o calcifediol se torna calcitriol.
Por isso existem várias formulações de vitamina D disponíveis na indústria farmacêutica e seu uso deve ser individualizado e indicado pelo médico para cada situação e necessidade de cada paciente.
Problemas de saúde e doenças do fígado e dos rins podem interferirem negativamente na resposta e na ação da reposição de vitamina D.
Apesar de ser uma vitamina, a vitamina D age como hormônio. Por isso, os efeitos no corpo da suplementação através de medicamentos são complexos. A produção natural de vitamina D é regulada sabiamente pelo organismo para evitar risco de excessos.
Mas através da ingestão como medicamento existe risco de intoxicação, que pode levar a aumento do cálcio no sangue, aumento do cálcio na urina, formação de cálculos renais e insuficiência renal.
Assim, o tratamento da deficiência deve ser feita por um médico habilitado e nunca por conta própria. Nas doses recomendadas é considerado seguro tomar vitamina D.
Como vimos, a vitamina D é muito mais de que uma vitamina, sendo na verdade um hormônio. Tem uma importância muito grande para a nossa saúde. Ela está disponível abundantemente pela sábia natureza e devemos fazer a nossa parte para contribuir para sua produção adequada.
Em casos de dificuldade e deficiência deve-se repor cuidadosamente com medicamento com assistência médica especializada.
O primeiro passo a tomar é aumentar a exposição ao sol nos horários mais seguros e aumentar a ingestão de alimentos que contribuem para a vitamina D. Nunca se automedique.
Procure um médico e ele avaliará a necessidade de suplementação com medicamento. A falta dessa vitamina traz consequências negativas para a saúde, porém, o excesso também pode ser prejudicial. O segredo é ter equilíbrio.
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